22.9.09

Sociedade dos Poetas Mortos



Colhe o dia
Colhe o dia, confia o mínimo no amanhã
Não perguntes, saber é proibido, o fim que os deuses
darão a mim ou a você, Leuconoe, com os adivinhos da Babilônia
não brinque. É melhor apenas lidar com o que se cruza no seu caminho
Se muitos invernos Júpiter te dará ou se este é o último,
que agora bate nas rochas da praia com as ondas do mar
Tirreno: seja sábio, beba o seu vinho e para o curto prazo
reescale as suas esperanças. Mesmo enquanto falamos, o tempo ciumento
está fugindo de nós. Colhe o dia, confia o mínimo no amanhã.






Carpe Diem

Carpe diem quam minimum credula postero
Tu ne quaesieris, scire nefas, quem mihi, quem tibi
finem di dederint, Leuconoe, nec Babylonios
temptaris numeros. ut melius, quidquid erit, pati.
seu pluris hiemes seu tribuit Iuppiter ultimam,
quae nunc oppositis debilitat pumicibus mare
Tyrrhenum: sapias, vina liques et spatio brevi
spem longam reseces. dum loquimur, fugerit invida
aetas: carpe diem quam minimum credula postero.

Sociedade dos Poetas Mortos é um filme emocional. Um filme pra ver e não conter o choro.
É um filme que marcou a geração que nasceu lá pelos anos 70, porque era um filme que representava a luta contra a injustiça de uma sociedade que busca a normalidade, o preto, o cinza.
Robin Willians, que havia acabado de fazer o lindo "Bom dia, Vietnã, é um professor que ensina
aos alunos o sentido da vida através da poesia. Incomoda a sociedade hipócrita que nos rodeia. É caluniado, destruído. Mas o mundo, ao menos no cinema, dá a sua volta e a injustiça é reparada.
Um filme que não envelhece, porque fala da e para a Alma humana.